Reciclagem Resíduos Construção Civil- Goiás
Reciclagem de Entulho beneficiará 8 cidades da RM Campinas
Uma Usina de Reciclagem de Entulho (URE) inaugurada nesta quarta-feira (30) em Hortolândia (SP) receberá resíduos da construção civil da cidade e de outros sete municípios que compõe o Consórcio Intermunicipal de Manejo dos Resíduos Sólidos. O investimento total foi de R$ 3 milhões.
Serão beneficiadas as cidades de Sumaré, Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara d´Oeste, Monte Mor, Capivari e Elias Fausto. Até o fim de 2012 devem ser construídos os pontos de coletas nestes municípios.
Com a usina, materiais como tijolos, blocos, argamassa, concreto e material cerâmico podem ser transformados em areia, pedriscos, pedras e brita mais rústica, barateando as construções.
A capacidade será de 350 toneladas de material por dia, mas de início a URE vai operar com 80 toneladas. No caso de Hortolândia, 50% do beneficiamento serão usados pela prefeitura em obras na cidade.
Fonte: G1 EPTV | 30 de maio de 2012
Governo do Estado de São Paulo e setor da Construção Civil realizam evento sobre resíduos da construção civil
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) realizam, no próximo dia 17 de maio, das 13h às 17h30, na Assembleia Legislativa de São Paulo, o evento “Resíduos da Construção Civil – Soluções e Oportunidades”. Essa iniciativa conjunta entre governo, entidades de classe e iniciativa privada pretende incentivar a melhoria da gestão dos resíduos da construção por parte dos diversos atores envolvidos. Na ocasião, representantes do Governo Federal e Estadual, do setor da Construção Civil, das empresas de reciclagem e aterros de resíduos da construção estarão reunidos para apresentar os avanços e soluções para que a gestão de resíduos da construção se torne uma realidade em todo o estado de São Paulo. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.
Contexto
O evento acontece em um momento que, após sancionada em 2010 a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) está para ser divulgado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos que estipula metas para os diferentes setores darem destinação adequada a seus resíduos, incluindo no caso do setor da construção metas para que os municípios implantem áreas de transbordo e triagem, recicladoras e aterros para receber os resíduos inertes da construção. Também, visa cumprir as determinações da Política Estadual de Resíduos Sólidos, de 2006, além da recém atualizada resolução do CONAMA 307/2002 que traz prazos a serem cumpridos pelos municípios e geradores.
Fonte: G1 | 20 de maio de 2012
Informações e cadastramento: www.abrecon.org.br
61% das cidades Paulistas não tem leis sobre resíduos
A sete meses do prazo final para implementação pelas cidades brasileiras dos planos de Gestão de Resíduos de Construção Civil, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) divulga uma pesquisa que aponta que 61% dos municípios do Estado ainda não possuem legislação específica. O levantamento foi realizado em 348 dos 645 municípios do Estado.
O trabalho foi divulgado durante o evento Resíduos da Construção Civil - Soluções e Oportunidades, organizado Sinduscon-SP e pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, na Assembleia Legislativa.
Durante o evento, o gerente de projetos do Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Hipólito, disse que o País perde R$ 8 bilhões por ano com a não reutilização de resíduos sólidos.
Segundo Hipólito, no caso da construção civil, é preciso deixar de pensar nos resíduos sólidos como entulho e passar a vê-los como material disponível para uma próxima obra. "Para a política de resíduos sólidos funcionar é preciso mudar os hábitos das pessoas. Os resíduos sólidos devem ser vistos como uma oportunidade economizar e ser sustentável, principalmente no setor de construção civil", afirma.
A nova legislação de resíduos sólidos estipula metas para os diferentes setores darem destinação adequada a seu lixo incluindo, no caso do setor da construção civil, metas para que os municípios implantem áreas de transbordo e triagem, recicladoras e aterros para receber os resíduos inertes da construção.
Para o assessor técnico do gabinete da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Flávio Ribeiro, uma política correta na gestão de resíduos sólidos, além de beneficiar o meio ambiente é importante para inclusão social e para economia verde. "Colocar a política de resíduos em prática é estimular o trabalho dos catadores e a reciclagem como fonte de renda", diz Ribeiro.
Para os especialistas presentes no evento, é preciso dar mais atenção à não geração de resíduos sólidos. Em São Paulo, 70% da geração de resíduos da construção civil (RCC) provém de reformas, pequenas obras ou de demolições, os 30% restantes são de construções formais. Em média são geradas de 0,4 a 0,7 tonelada por ano de RCC, o que representa 2/3 da massa de resíduos sólidos da cidade.
Fonte: DiárioNet | 18 de maio de 2012
Lei sobre resíduos
Nesta terça-feira (15º) passa a valer a nova legislação que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão ambientalmente correta dos resíduos da construção civil em Bauru, SP.
Várias apresentações abertas à comunidade foram realizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) para expor as novas regras. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cada município deve fazer o seu Plano de Gerenciamento de Resíduos e a cidade de Bauru começou esta elaboração pelos Resíduos da Construção Civil.
No plano são definidas as responsabilidades e deveres dos pequenos, médios e grandes geradores, as áreas receptoras dos materiais, a gestão e fiscalização, as ações educativas e as penalidades. Com isso, a Prefeitura, através da Semma, faz a gestão integrada dos Resíduos da Construção Civil onde proporciona benefícios de ordem social, econômica e ambiental em prol do desenvolvimento sustentável.
Os materiais classificados como resíduos da construção civil são provenientes de reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, tais como tijolos, blocos cerâmicos, telhas, entre outros. O não cumprimento do decreto acarretará multas para o gerador e transportador variando entre R$ 500 e R$ 5.000.
Geradores de resíduos
A lei classifica como pequeno gerador aquele que gera até 1 m³ ou 1,5 toneladas de resíduos da construção civil, material que poderá ser entregue no Ecoponto dentro do prazo de 120 dias por endereço.
Médio gerador é classificado entre 1 m³ ou 1,5 toneladas e 15 m³ ou 20 toneladas, que deverá ser disposto em caçambas e destinado a locais previamente indicados pela Semma. E o grande gerador é considerado aquele com quantidade acima de 15 m³ ou 20 toneladas e os resíduos também devem ser destinados da mesma maneira que o médio gerador.
Fonte: G1 | 01º de maio de 2012
Em Brasília: prefeitos debatem desenvolvimento sustentável
A sustentabilidade socioambiental será amplamente debatida durante o I Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável: pequenos negócios, qualidade ambiental urbana e erradicação da miséria. O evento será realizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) nos dias 27, 28 e 29 de março, em Brasília, no Centro de Convenções e Eventos Brasil 21, em parceria com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e da Associação Brasileira de Municípios (ABM) e o apoio do Sebrae e do Governo Federal. O objetivo é incentivar a adoção de uma agenda propositiva para o desenvolvimento sustentável das cidades e fornecer subsídios para incorporar os temas da sustentabilidade socioambiental, da erradicação da miséria e da criação de um ambiente favorável aos pequenos negócios.
O I EMDS também é considerado uma prévia da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20. Durante o evento, será aprovado o posicionamento das autoridades brasileiras para a conferência, a ser realizada, em junho, no Rio de Janeiro. Durante a abertura oficial do encontro, que será realizada no dia 27, a partir das 19h, a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, fará uma apresentação sobre os municípios e a Rio +20. Também serão entregues premiações às experiências de boas-práticas de sustentabilidade ambiental urbana implementadas por municípios. Os trabalhos serão ainda expostos durante a Conferência das Nações Unidas.
Durante o Encontro, haverá o lançamento da Rede Nacional de Agentes de Desenvolvimento. A Rede vai incentivar que mais agentes entrem em ação e possibilitará a troca constante de informação. Os Agentes de Desenvolvimento (AD) são profissionais contratados pelas prefeituras para articular políticas públicas de desenvolvimento territorial, com prioridade para os pequenos negócios e a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06).
O presidente da FNP e prefeito de Vitória (ES), João Coser, afirma que o tema desenvolvimento sempre foi considerado importante, mas, nunca foi considerado urgente. "Nossa proposta é fazer com que os prefeitos compreendam que a sua melhor atividade é ser um empreendedor, um prefeito empreendedor. Com isso, eles vão buscar potencializar seus municípios, porque eles geram não só tributos, mas principalmente oportunidades de trabalho".
Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, este é um momento especial para que a agenda do empreendedorismo seja focada e ampliada. "Vamos ter eleições municipais e o espaço dos municípios é muito importante para que a gente consiga introduzir, com concretude, uma agenda de posturas municipais que apoiem o empreendedorismo, uma agenda local voltada para o desenvolvimento que tenha no empreendedor individual, na micro e pequena empresa um sustentáculo importante para a geração de emprego e renda", opina Barretto.
Já o secretário Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, avalia que a sustentabilidade urbana é um dos grandes temas que tem relação com desastres urbanos e com mudanças climáticas. "Os grandes temas nacionais, no fundo, têm origem nas cidades", argumenta ele. Bonduki acredita que este é um bom momento para que os prefeitos que buscam a reeleição expliquem o que realizaram para enfrentar os problemas ambientais. Também é uma oportunidade para que aqueles que estão pleiteando o cargo pela primeira vez — ou buscando retornar ao Executivo municipal — possam apresentar projetos.
Participam do evento o presidente da Câmara do Deputados, deputado Marco Maia, que na ocasião estará no exercício da Presidência da República; ministros, parlamentares, prefeitos e prefeitas, além de representantes de organizações da sociedade civil e de instituições financeiras.
26/03/2012 fonte site administradores.com
Prefeitura de senador canedo realiza conferência de meio ambiente
Autoridades do Executivo e do Legislativo local, integrantes do setor empresarial, além de representantes de entidades governamentais e civis estarão reunidos nos dias 2 e 3 de fevereiro no Clube Municipal para debater as novas políticas de preservação e de estímulo ao uso consciente dos recursos naturais de Senador Canedo. Trata-se da II Conferência Municipal do Meio Ambiente.
Organizado pela administração municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semma), o evento traz como tema esse ano o cerrado; os resíduos sólidos; e a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que irá ocorrer no Brasil entre os dias 20 e 22 de junho, a chamada Rio + 20.
Na ocasião serão promovidas diversas palestras e ações educativas voltadas, sobretudo, à sociedade civil e aos integrantes de entidades como Corpo de Bombeiros, Saneamento de Senador Canedo (Sanesc), e secretarias municipais de Planejamento, Saúde e Educação.
De acordo com o titular da pasta, Roberto Lopes, o encontro busca envolver os diferentes segmentos da sociedade na discussão a respeito das questões ambientais. Ele lembra que desse evento saem propostas que serão apresentadas pelo município na edição estadual, que será realizada também em fevereiro. Na ocasião ainda serão eleitos os delegados que vão representar a cidade na edição goiana.
Entre os diversos assuntos apontados por Roberto Lopes como foco dos debates está a o uso consciente da bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte, da qual Senador Canedo faz parte; a preservação das áreas de proteção permanente, as chamadas APPs; e a conscientização dos empreendedores locais.
Ao todo são esperadas mais de 300 pessoas nos dois dias. Além de participantes canedenses haverá a presença de representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e da Agência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia (Amma). A abertura oficial acontece no dia 2, a partir das 19 horas. Já as palestras e debates serão no dia 3, no período das 8h às 17h. As inscrições serão feitas no local.
Meio ambiente | 30/01/2012
Senador Canedo participa de conferência nacional
O titular da Secretaria de Meio Ambiente (Semma) Roberto Lopes, a Secretária Municipal de Assistência Social e Atenção à Mulher (Semasam) Marcelita Manze e a diretora de Habitação, Maria dos Aflitos de Araújo, vão representar Senador Canedo no 2° Encontro Brasileiro de Articulação Política Pela Sustentabilidade, que acontece entre os dias 25 e 27 de janeiro em Porto Alegre (RS).Na ocasião estarão presentes, entre outras autoridades, a ministra de Estado do Meio Ambiente, Isabella Teixeira; o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, Giovani Cherini; e o Sub-secretário Geral das Nações Unidas Achim Steiner.O evento tem como objetivo reunir representantes governamentais de todo o País para debater as novas políticas voltadas à preservação dos recursos naturais. Entre os tópicos abordados no encontro está o conceito de cidade sustentável; a implantação da política nacional de resíduos sólidos; o pagamento por serviços ambientais; além da conferência Rio + 20, que será realizada em junho, cujo tema central também será sustentabilidade.
Meio ambiente | 21/01/2012
A empresa ou consórcio que vencer a licitação para a PPP (Parceria Público-Privada) do Lixo também terá a obrigação de cuidar da destinação dos resíduos da construção civil, fiscalizando as empresas de caçambeiros que fazem o serviço de transbordo atualmente. A meta é que, em longo prazo (20 anos) 80% do material seja reciclado.
Ribeirão Preto gera 1,5 tonelada de restos de construção por dia, o que gera um movimento de 500 caçambas, segundo o projeto aprovado pela prefeitura para ser modelo da PPP. Perto de 30% do volume ainda é depositado de forma irregular em áreas sem permissão e a cidade ainda é carente de usinas de reciclagem.
De acordo com a proposta, a concessionária ficará responsável por fiscalizar o descarte irregular, além de promover o licenciamento e a recuperação ambiental de uma área pública que é utilizada atualmente na zona Norte, após autorização do Ministério Público. Na primeira etapa da PPP (até quatro anos), a meta é fazer o reaproveitamento de 50% dos restos da construção civil. De quatro a oito anos, o índice precisa subir para 60% do volume produzido. De oito a 20 anos, à meta é que 80% do material recolhido seja reciclado.
Para incentivar o reaproveitamento do material, a PPP prevê criar instrumentos legais que ajudem a prefeitura a dar preferência a contração de serviços que utilizem essa tecnologia.
Limpeza urbana
O projeto da PPP também prevê um aumento grande na área que recebe os serviços de limpeza urbana (varrição, poda e roçagem). Atualmente, 47% dos bairros são atendidos pela Coordenadoria de Limpeza Pública. Em até quatro anos, a meta é chegar a 60% da cidade.
Em médio prazo (oito anos), a exigência é que os serviços sejam estendidos para 70% dos bairros e em longo prazo (20 anos), 85% dos bairros tenham o serviço.
A proposta que será apresentada em audiência pública também prevê a instalação de diversas lixeiras e ações de educação ambiental para todas as regiões da cidade, principalmente para os bairros periféricos.
Fonte: EPTV | 21 de Janeiro de 2012
O governo paulista e a construção vão desenvolver ações em favor da gestão sustentável de resíduos das obras
O secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas, e o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, assinaram ontem convênio, visando conjugar esforços para consolidar o processo de desenvolvimento sustentável no setor.
"O governo paulista e a construção vão desenvolver ações em favor da gestão sustentável de resíduos das obras. Será estimulada a utilização de recursos naturais de forma sustentável, em especial, o uso de madeira legalizada. E se pretende avançar no incremento de requisitos de sustentabilidade em projetos e obras", informou o sindicato por meio de nota.
De acordo com o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, "o convênio e as ações planejadas mostram quanto se pode avançar na questão da sustentabilidade quando há diálogo entre o governo e os agentes privados. As iniciativas e normas legais resultantes certamente terão sucesso se forem feitas com respeito à viabilidade econômica e ao embasamento técnico."
A Secretaria do Meio Ambiente e o SindusCon-SP publicarão as pesquisas conjuntas realizadas sobre a geração de resíduos nos municípios, para orientar gestores municipais e grandes geradores com relação às ações necessárias ao atendimento das legislações federal e estadual.
Para gestores municipais, pequenos geradores, escolas e profissionais autônomos, haverá treinamentos de educação ambiental na construção. O SindusCon-SP e o Senai-SP vão produzir um vídeo e gibis abordando temas como preservação de água, energia e recursos naturais na construção, coleta seletiva e destinação correta dos resíduos do setor.
No tocante ao elo seguinte da cadeia de sustentabilidade, a reciclagem, haverá interação entre o governo e o setor para a elaboração de normas e legislações que incentivem essa prática e o uso de produtos reciclados, bem como promovam a logística reversa na construção.
Pretende-se propor incentivos para a reciclagem, estimular o uso de agregados feitos com resíduos reciclados, e elaborar normas técnicas que regulamentem sua utilização.
Fonte: último instante | 16 de dezembro de 2011
Toda a pedra brita resultante das escavações será utilizada na própria obra do Trecho Leste do Rodoanel O governador Geraldo Alckmin iniciou nesta quarta-feira, 21, as escavações necessárias para a implantação de dois túneis do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP 021) - maior obra rodoviária em andamento no país. Os túneis atravessam a antiga Pedreira Santa Clara, em Ribeirão Pires, na altura do km 96,5 do futuro Trecho Leste. A implantação será concluída em setembro de 2013.
Na construção dos túneis, com extensão de um quilômetro cada, serão gerados 125 empregos diretos e indiretos. Toda a pedra brita resultante das escavações será utilizada na própria obra do Trecho Leste, seja no pavimento ou na fabricação de vigas e construção de pontes.
Além da implantação dos túneis, estão em andamento as obras do entroncamento do Trecho Sul com o futuro Trecho Leste, em Ribeirão Pires, e a produção de peças pré-moldadas, como vigas e peças de concreto usinado, no próprio canteiro de obras, em Suzano-SP.
A próxima frente de obras a ser iniciada será a construção do encontro leve estruturado - um viaduto de cerca de nove quilômetros projetado com pistas suspensas a fim de minimizar o impacto ambiental da obra.
O Trecho Leste deve receber, diariamente, cerca de 25 mil veículos. Estima-se que entre 60% e 70% desse fluxo seja de veículos pesados. Por isso, sua importância não só para o desenvolvimento econômico do Estado, mas também para o trânsito da Região Metropolitana de São Paulo, que deixará de receber tráfego com origem e destino nos sistemas rodoviários interligados pelo Rodoanel. Em conexão com o Trecho Sul e o Sistema Anchieta-Imigrantes, também viabilizará uma ligação mais rápida e eficiente com o Porto de Santos e com o Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Fonte: Governo do Estado | 22 de dezembro de 2011
Castelão Verde: Obra se destaca em aproveitamento dos resíduos da demolição
A meta de otimização do uso de materiais e recursos na obra de reforma, ampliação e modernização do Estádio Plácido Aderaldo Castelo(Castelão) está sendo executada com eficiência. Desde o início da obra, em dezembro de 2010, todo o material cimentício resultante de demolições está sendo fragmentado, com a utilização de um maquinário finlandês, para reutilização dentro da própria obra. Já foram produzidos 36 mil toneladas de material britado que estão sendo
utilizados como base e sub-base granular de todos os pavimentos apoiados sobre o solo, como por exemplo, os estacionamentos cobertos Norte e Sul.
A criação da Central de Reciclagem dentro do canteiro de obras do Castelão faz parte de uma série de outras ações adotadas pelo consórcio construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, para transformar o Castelão em um estádio verde, sustentável e ecologicamente correto.
Segundo o gerente técnico do consórcio, Paulo Castro, existe ainda um trabalho desenvolvido para compensação de corte e aterro, fazendo com que todo o material de escavação seja usado nas áreas de aterro, evitando o descarte de pelo menos 75% do material para aterros sanitários. No canteiro de obras do Castelão também foi construída uma central de concreto que produz por dia 350 metros cúbicos de material. “A produção é exclusiva para uso na própria obra”, explica.
E as ações de proteção ao meio ambiente também estarão presentes quando o Castelão estiver pronto. O estádio contará com sistema eficiente de reaproveitamento da água da chuva para a irrigação do gramado. Também será usado um sistema de esgoto a vácuo que resulta numa economia expressiva no consumo de água. Serão gastos apenas 10% da água que seria necessária para o esgoto convencional. Estão sendo usados ainda na nova arena materiais de acabamento com índice de volatilidade baixo, equipamentos e sistemas elétricos com baixo consumo energético e sistemas de iluminação de alto rendimento.
E a preocupação com a sustentabilidade é ainda maior. Estão sendo instaladas na obra portas com selo 100% FSC, selo internacional aprovado pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal que garante que a madeira extraída vem de florestas de manejo. A coberta do estádio também se destaca por sua inovação tecnológica. A estrutura possui revestimento termoacústico translúcido que vai proporcionar aos torcedores uma sensação térmica mais agradável por suportar os índices de insolação do Nordeste brasileiro, não absorvendo calor e permitindo a circulação de ar dentro do estádio; e um isolamento acústico, o que melhora o acompanhamento dos jogos pela torcida e a transmissão dos jogos.
Com todas essas inovações, o estádio Castelão está preparado para receber um dos principais selos verdes, a certificação internacional Leed, que em inglês significa Liderança em Energia e Design Ambiental. Após a conclusão da obra, o estádio receberá a visita da comissão que concede o certificado que irá avaliar as medidas adotadas. No plano nacional, o consórcio responsável pela obra já obteve o certificado ISO 14001.
18.11.2011
Assessoria de Comunicação da Secopa
Lisiane Linhares e Viviane Lima
Usina de reciclagem de Bauru receberá verba
O prefeito Rodrigo Agostinho e a vice-prefeita Estela Almagro anunciaram ontem a liberação de verba no valor R$ 1.278.000,00, através do Fundo Socioambiental Caixa-FSA, para o projeto “Implantação de uma Unidade de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil” em Bauru.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a aprovação da verba consta no site oficial da Caixa Econômica Federal. O projeto aprovado tem como objetivo minimizar os problemas causados pela geração de resíduos provenientes da construção civil e de demolições, deposições clandestinas espalhadas por toda cidade. Atualmente, Bauru produz cerca de mil toneladas de entulho diariamente.
As ações nessa linha de trabalho já tiveram início pela atual administração a partir da instalação de ecopontos, que permitem aos pequenos geradores de resíduos a destinação correta dos mesmos.
Em princípio, as secretarias do Meio Ambiente, das Administrações Regionais, Obras e Planejamento serão as envolvidas com o desenvolvimento do projeto, além de entidades e empresas ligadas à atividade.
Itens como local de instalação, início do processo de licitação para contratações necessárias e detalhes de funcionamento serão definidos após assinatura do contrato entre a Prefeitura Municipal e a Caixa.
Matéria publicada no Jornal da Cidade no último dia 31 mostrou a dificuldade do município em dar um destino à grande quantidade de entulho produzido diariamente pelo setor da construção civil. A reportagem citou, inclusive, que o projeto municipal para a construção de uma usina de reciclage, havia sido pré-selecionado pela Caixa.
Atualmente, a cidade tem 50 áreas de descarte irregular de entulho e somente um bolsão “oficial’ para depósito de materiais. Bauru também conta com dois ecopontos e, até janeiro, a primeira usina de reciclagem de entulho deve começar a operar na cidade. Administrada por um empresário local que trabalha no ramo de caçambas, será instalada no Distrito Industrial 3.
Fonte: JCNET | 05 de outubro de 2011
Localizada na zona leste, a Avenida Sapopemba é a mais longa via pública paulistana. E, até o fim do ano, cinco de seus 23 quilômetros vão receber uma pavimentação especial, feita com o entulho dos Edifícios São Vito e Mercúrio, os famosos treme-tremes que por anos marcaram a paisagem da Avenida do Estado e que acabaram de ser demolidos em maio. O asfalto produzido a partir das ruínas dos prédios começou a ser aplicado entre os cruzamentos das Avenidas dos Sertanistas e Bento Guelf em setembro e deve ser finalizado no mês que vem.
"Desde o ano passado estamos reaproveitando as 64 mil toneladas de resíduos da demolição do São Vito, do Mercúrio e do entorno. No total, 62 ruas da cidade receberam ou receberão esse asfalto ecológico", explica o secretário adjunto das Subprefeituras Eugênio Pavicic, coordenador do projeto. Entre elas estão as Ruas Donato Alvarez, na Freguesia do Ó, zona norte, Nolina, em Guaianases, na zona leste, e Itapecoca, no Campo Limpo, na zona sul.
"Com essa matéria-prima, temos uma economia de 20% a 30% nos custos de pavimentação", diz Pavicic.
O processo de reaproveitamento do entulho começa com uma triagem. Pedras grandes são quebradas em pedaços menores, que depois passam por uma peneira que separa as pedras por tamanho. Dependendo da proporção, elas serão incorporadas a um determinado tipo de pavimentação. O maior trecho asfaltado com o material do São Vito e do Mercúrio ficará justamente na Avenida Sapopemba, a um custo de R$ 9,9 milhões aos cofres públicos. E a via é, sem dúvida, a mais emblemática entre as 62 vias escolhidas pela Prefeitura para a experiência.
A Sapopemba cruza nada menos que quatro subprefeituras da cidade, recebe um tráfego de 74 linhas de ônibus, tem cerca de dez "casas do norte" e 32 igrejas de tudo que é credo, de tudo que é santo. "Já mudei de religião três vezes. Mas todas as igrejas ficam a menos de cinco quarteirões de minha casa", conta a dona de casa Maria Aparecida Ramos, 53 anos, que mora nas redondezas há mais de duas décadas.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo | 05 de novembro de 2011
Muitos acreditam que o aquecimento da construção civil em Bauru traz apenas desenvolvimento econômico para a cidade. O fato, porém, impõe outra conseqüência menos positiva: a geração de grande quantidade de entulho. Atualmente, a cidade tem 50 áreas de descarte irregular de entulho e somente um bolsão “oficial’ de descarte do material. Esgotado, ele mudará de endereço nesta semana (leia mais nesta página). Bauru também conta com dois eco pontos e, até janeiro, a primeira usina de reciclagens de entulho deve começar a operar na cidade, que estuda outras opções para lidar com o problema.
Um projeto da prefeitura, por exemplo, foi pré-selecionado pela Caixa Econômica Federal, que poderá investir R$ 1,2 milhão numa nova usina, neste caso da própria administração municipal. Um outro empresário local também tem interesse em investir no segmento. Ainda no âmbito do Executivo, a Secretaria de Negócios Jurídicos analisa um decreto que, caso implementado, exigirá um projeto de gestão de entulhos, antes do início das obras.
A cidade produz mil toneladas de entulho diariamente, volume que justifica as iniciativas. A primeira usina da cidade estava prevista para o mês passado. Pelo menos é isso que afirma o titular da Secretaria Municipal das Administrações Regionais (Sear), Sidnei Rodrigues. Ele revela que a usina será construída no Distrito Industrial 3 por um empresário da cidade que já trabalha no ramo de caçambas naquela localidade.
“Eu mesmo analisei o processo e o empresário tem até o meio do ano que vem para inaugurar a usina. Mas ele garantiu que estará aberta em janeiro. Esperamos que 50% dos entulhos irão ser reciclados nessa usina”, conta.
Segundo dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), as mil toneladas de entulho recolhidas em Bauru correspondem a mais de 200 caçambas. Além dessa usina prometida, o titular da Sear revela que podem ser construídas outras duas na cidade.
“Existe o interesse de outro empresário e um projeto da própria prefeitura. Esse projeto foi um dos 13 pré-selecionados pela Caixa Federal e está sendo avaliado”, relata.
Para o ambientalista Klaudio Cóffani Nunes, que é assessor jurídico da Associação dos Transportadores de Entulho e Agregados de Bauru (Asten), o futuro da destinação de resíduos realmente é a construção de usinas.
Ele explica que as usinas trazem dois benefícios. “O primeiro é pegar o material que iria ser descartado e reciclá-lo. Ele é triturado e transformado em agregado reciclado, como areia, terra e brita. Com isso, diminui o acúmulo de entulhos”, explica Cóffani.
Uma usina para reciclar entulhos também será contemplada pela Estre Ambiental, que aguarda autorização para se instalar no município vizinho de Piratininga (13 quilômetros de Bauru). O projeto prevê também um aterro sanitário que, quando implementado, será um dos maiores do Estado.
Fonte: JC NET | 31 de outubro de 2011
Entulho do Machadão e Machadinho será reutilizado
Após a quase completa demolição do ginásio Humberto Nesi, o Machadinho, segue a pleno vapor a queda do seu "vizinho", o estádio João Cláudio de Vasconcellos Machado, o Machadão. A derrubada do estádio, no entanto, não será tão rápida quanto a do ginásio, que teve seu processo de destruição iniciado há exatamente uma semana. Iniciada de surpresa na sexta-feira passada, a demolição do estádio Machadão irá gerar, juntamente com o entulho vindo do ginásio, aproximadamente 14 mil m³ (metros cúbicos) de concreto. Todo ele será reaproveitado e utilizado na própria construção da Arena das Dunas.
Até o momento, está previsto que o concreto será utilizado nas estradas internas do canteiro de obras do futuro estádio de Natal e na base para a construção de estacionamentos e até mesmo da própria arena. Até ontem, praticamente toda a área externa do ginásio, com exceção de duas pilastras e parte do lance de arquibancadas, já havia sido destruída pelo maquinário da construtora baiana OAS, que será responsável por colocar de pé a Arena das Dunas, onde serão jogadas quatro partidas da Copa do Mundo de Futebol de 2014.
O entulho será reprocessado por completo, através da retirada de todas as ferragens. Uma máquina especial irá separar o ferro do concreto, destinado à própria obra. O prazo para que todo o complexo estádio-ginásio seja completamente demolido, incluindo todas as fundações de ambas as praças esportivas, é de quatro meses. O cenário do canteiro de obras, com o início das demolições e a proximidade da conclusão do processo de terraplanagem da área - que já supera os 60% -, começa a se alterar.
fonte: Diário de Natal | 25 de outubro de 2011
Governo de SP lança portal para agilizar o licenciamento ambiental no estado
O governo do estado de São Paulo lançou nesta segunda-feira (24) o Portal de Licenciamento Ambiental, que vai permitir aos empresários solicitar pela internet alvarás para a retirada de vegetação nativa em todo o estado e para intervenções em Áreas de Proteção aos Mananciais (APM) da região metropolitana de São Paulo. A estimativa é que, a partir de dezembro, todas as solicitações relativas ao licenciamento ambiental estadual, além de documentos técnicos, poderão ser feitas via web. A medida deve agilizar a concessão das licenças.
Para conceder os alvarás, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) irá confiar nas declarações feitas pelos empresários que exerçam atividade de baixo impacto ambiental. Entre as atividades que serão beneficiadas pela solicitação via internet estão: fabricação de conservas de frutas, laticínios, atividades de impressão (gráficas), fabricação de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação, forjaria, estamparia, serviço e tratamento de metais, fabricação de móveis, hotéis e similares.
Nesses casos, em média o prazo para licenciamento ambiental deve cair de 90 para cinco dias, segundo estimativa de Otávio Okano, presidente da Cetesb. “Caindo para cinco dias é um prazo eficientíssimo”, declarou.
Já os casos mais complexos, esse processo dura entre 1,5 ano e 2 anos. Com a nova política de emissão de alvarás, o estado pretende reduzir em 30% o tempo médio de espera para a concessão dos certificados para as grandes fontes de poluição. “Grande parte do esforço que a gente faz no licenciamento dos pequenos empreendimentos será destinada para os grandes empreendimentos”, disse.
De acordo com o governador Geraldo Alckmin, as atividades de baixo impacto representam 45% dos processos analisados pela companhia ambiental. “A Cetesb, que nós reforçamos com mais cem especialistas, técnicos, funcionários, vai se dedicar às atividades de mais alto impacto para dar uma resposta rápida, para ter agilidade nesses processos que geram emprego, renda e desenvolvimento de São Paulo”, disse.
Sem flexibilização
A Cetesb se dedicará agora a fiscalizar por amostragem parte das empresas. “Nós vamos fazer uma fiscalização por amostragem, assim como é feito com o imposto de renda. Ele não checa 100% dos declarantes”, disse Okano.
No portal, será possível ver a lista dos documentos necessários para a aprovação da emissão do alvará e a ficha de compensação com o valor do custo de análise (para os casos em que não sejam isentos de pagamento). Primeiramente, é preciso fazer um cadastro e preencher os dados em planilhas.
O secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, a dinamização não representará flexibilização das normas de emissão de alvarás. “Nós estamos dando agilidade ao processo. A gente não está flexibilizando da legislação ambiental. Todas as regras que hoje o empreendedor é obrigado a cumprir, ele vai continuar cumprindo”, disse o secretário.
Fonte: G1 | 24 de outubro de 2011
A Secretaria Municipal de Serviços Públicos se prepara para ampliar a capacidade de processamento da Usina Recicladora de Material de Construção Civil (URMCC), que funciona ao lado do aterro sanitário Delta A, na região Noroeste da cidade.
O objetivo é atender plenamente a demanda de entulho gerados na cidade, que atualmente chega a aproximadamente de 2 mil toneladas por dia.
Para isso, foi aberta uma licitação pública voltada à contratação de uma empresa que fornecerá novos equipamentos para a máquina de britagem de entulho que funciona no local.
Além disso, ela fornecerá mão de obra, sendo parte dela de seguranças, para evitar que pessoas estranhas entrem e mantenham contato com a aparelhagem, que é muito perigosa. A expectativa dos técnicos é que a concorrência seja concluída em 60 dias.
De acordo com o diretor do Departamento de Limpeza Urbana, Marcelo Cominato, com os novos equipamentos a máquina de britagem da URMCC ampliará a produção de 1.000 para cerca de 2.500 toneladas diárias de material reciclado.
Desse modo, a URMCC passara das 60 caçambas recebidas diariamente para 180, evitando, com isso, que as pessoas despejem o entulho em qualquer lugar, causando a degradação do meio ambiente.
Reciclado
Conforme o diretor do DLU, com o processamento do entulho de construção são produzidos 5 tipos de subprodutos: pedrisco, pedra 1, 2 e 3, além de areia.
Esses materiais são utilizados nos serviços de manutenção desenvolvidos nas vias e praças públicas da cidade, proporcionando redução significativa nos gastos com a compra desse material básico.
Os locais mais beneficiados com esse material reciclado são as ruas de terras, que apresentam trechos que sofrem erosão provocada pelas águas das chuvas.
Fonte: Sua Cidade | 11 de outubro de 2011
Seminário reunirá gestores públicos e privados para debate
no dia 17 de outubro, no Renaissance São Paulo Hotel
Diante do atual ritmo de crescimento do país, e com a aproximação de grandes eventos internacionais, como o Mundial de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, é urgente refletirmos sobre os meios de reaproveitar e descartar resíduos de construções e demolições. É necessário discutir e apontar agora as soluções para os futuros impactos socioambientais, prevenir e apontar caminhos no setor da construção civil.
Por isso, o Instituto Nova Ágora da Cidadania (Inac) promove o seminário Resíduos Sólidos da Construção Civil e Demolições - Gestão e Reciclagem para um futuro sustentável, para ampliar e aprofundar o debate sobre os resíduos sólidos e seus cenários, indicadores, legislação, desafios, experiências e propostas que podem trazer novas perspectivas para empresários e industriários, gestores públicos, parlamentares, técnicos, especialistas e sociedade civil.
Experiências em cidades brasileiras e no exterior mostram que é possível unir desenvolvimento e sustentabilidade, reaproveitando sobras e resíduos de demolições em novas construções e obras como pavimentação de ruas, estradas, entradas de propriedades privadas e públicas, calçadas entre outros.
No Brasil, mesmo com tecnologias que tornam as obras economicamente viáveis, continua a produção de resíduos cuja destinação gera impactos ambientais, pois o não reaproveitamento destes materiais significa agressão à natureza na medida em que deixamos de economizar recursos como brita e areia.
ECONOMIA DE RECURSOS, GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
Dados revelam que só a cidade de São Paulo gera cerca de 20 mil toneladas de resíduos de construção diariamente, dos quais apenas 10% são reaproveitados. Este número alarmante reforça a importância da iniciativa do Inac para estimular nacionalmente a troca de experiências, ideias e projetos entre os envolvidos no setor.
O Inac pretende mostrar, durante o seminário, o quanto a sociedade pode ser beneficiada com atitudes inteligentes, entre as quais destinação de determinados resíduos para diferentes reaproveitamentos - sobras de cimentos, tijolos, madeiras, vidros, cerâmica e outros, que têm um destino certo e significam economia para uns e renda para outros.
Neste momento de intenso progresso econômico e social do país, a expectativa do Inac é divulgar ações e novas oportunidades capazes de solucionar diversos problemas da cadeia produtiva dos resíduos da construção civil e demolições, gerando sustentabilidade, novos empregos e economia de recursos naturais.
Participe do seminário Resíduos Sólidos da Construção Civil e Demolições - Gestão e Reciclagem para um futuro sustentável. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.
SEMINÁRIO RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÕES - GESTÃO E RECICLAGEM PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL
07/10/2011
Plano de resíduos sólidos receberá contribuições da sociedade
O documento preliminar da consulta pública ‘a primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos estará disponível no site Ministério do Meio Ambiente a partir de segunda feira (5), pelo prazo de 60 dias, contados da data da sua divulgação.
Serão realizadas audiências publicas nas cinco regiões brasileiras e em Brasília para debater as diretrizes e metas do plano.
A consulta é mais um passo para cumprir o que prevê o Decreto 7.404, de 2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e foi lançada pela ministra Izabella Teixeira, na ultima quinta – feira (1°), durante reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), realizada no auditório do Ibama em Brasília.
O objetivo é ampliar a participação da discussão sobre o plano mobilizando a sociedade e envolvendo setores específicos em todo o território nacional. O plano apresenta conceitos e propostas que refletem a interface entre diversos setores da economia compatibilizando crescimento econômico com desenvolvimento sustentável.
O diagnostico foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Fonte: Ministério do Meio Ambiente | 01 de setembro de 2011
A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras vai transformar os resíduos dos edifícios São Vito e Mercúrio em asfalto ecológico para pavimentação de 18 vias. A iniciativa contribui para minimizar o impacto ecológico que os restos de obras de demolição podem produzir ao meio-ambiente.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, vai transformar os resíduos dos tradicionais edifícios São Vito e Mercúrio, na região central da cidade, em asfalto ecológico para pavimentação de 18 vias. Entre elas está a avenida Sapopemba, a mais extensa da cidade (com 5 mil metros de extensão), que terá pavimentado o trecho entre a Avenida dos Sertanistas e a Rua Bento Guelfi.
A iniciativa, com investimento de R$ 14 milhões, contribui para minimizar o impacto ecológico que os restos de obras de demolição podem produzir ao meio-ambiente, quando não recebem a correta destinação. As 18 vias a serem pavimentadas totalizam área de 72 mil m² e uma extensão de mais de 10,7 km nas Subprefeituras Campo Limpo, Freguesia do Ó, Guaianases, Itaquera, São Miguel e São Mateus.
O material proveniente de resíduos (entulho) da demolição dos prédios São Vito e Mercúrio será usado como sub-base para a pavimentação. Sobre esta camada será acrescentada uma, composta por restos de fresagem de ruas que estão recebendo recapeamento.
Este ano a Prefeitura já pavimentou 44 vias de terra com o mesmo sistema, totalizando aproximadamente 12,9 km de vias com novo asfalto. As Subprefeituras contempladas foram definidas devido ao cronograma de pavimentação e características físicas para pavimentação.
"Com a aplicação deste tipo de material nas ruas da cidade há um ganho significativo para o meio-ambiente, pois deixam de ser extraídos da natureza cerca de 44 mil metros cúbicos de brita, possibilitando ainda a redução do despejo de material inerte nos aterros e, consequentemente, um aumento na vida útil de operação desses locais", afirma o secretário de Coordenação das Subprefeituras. 19/08/2011
Logística Reversa ainda não é realidade
Sancionada há um ano, no dia 2 de agosto de 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos mudou a maneira como o governo, em suas três esferas, empresas e cidadãos devem encarar a destinação do lixo. Um dos principais pontos diz respeito à logística reversa, que traz para os vendedores e fabricantes parte da responsabilidade no descarte dos resíduos dos produtos.
Esse tema depende de acordos com as cadeias produtoras que devem definir o modelo de recolhimento, reciclagem e destinação final, para entrar efetivamente em funcionamento. Mas, até o momento, nenhum ramo industrial apresentou proposta nesse sentido.
Para a coordenadora de Ambiente Urbano do Instituto Polis, Elisabeth Grimberg, o atraso no processo de definição da logística reversa se deve à falta de empenho das indústrias. “[Não há] Nenhum movimento dos fabricantes nessa direção de assumir que estão fazendo uma discussão de com qual modelo eles vão fazer a parte deles”, disse em entrevista à Agência Brasil.
A indefinição prejudica, segundo Elisabeth, outros pontos previstos na política nacional, como os planos municipais para gestão de resíduos. Isso porque as estratégias devem levar em conta todo o manejo, incluindo a coleta e reciclagem da qual as empresas também deverão participar.
A situação se agrava, na avaliação da especialista, em razão dos prazos. Os planos municipais devem ser concluídos até 2012 e, em 2014, só poderão ir para os aterros o lixo que não tem mais como ser aproveitado ou remanufaturado.
Existem, entretanto, setores que estão mais avançados no processo de discussão, segundo o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente, Nabil Bonduki. Ele cita, por exemplo, os fabricantes e distribuidores de lubrificantes que, de acordo com o secretário, deverão assinar um acordo setorial antes do fim deste ano.
Outros, como o de eletroeletrônicos, Bonduki define como “complexos” porque abrange vários produtores diferentes. “Envolve computadores, celulares, eletrodomésticos”, enumera. Diversidade que, na avaliação dele, deve dificultar a assinatura de um acordo. “Certamente na hora da definição de qual será a proposta não será fácil encontrar um denominador comum. Talvez terá que ser feita, em cada um desses segmentos, uma proposta específica”, antecipa.
O secretário faz questão de ressaltar, no entanto, que a indústria não está “apática” no processo de discussão. Mas ele pondera que só será possível saber até que ponto as empresas estão realmente dispostas a colaborar quando a logística reversa for colocada em prática. “Na hora que for proposta uma logística dos diferentes setores, nós vamos ver qual vai ser o grau de adesão à proposta que for lançada.”
Para o diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos da Silva Filho, é normal que haja um período de adaptação à lei, sem resultados práticos. “Esse é um processo natural. Porque a lei é bastante inovadora, que altera a sistemática até então desenvolvida e exige um tempo de adaptação”, avaliou.
Mas o período de discussão chegou ao fim, na opinião de Silva. Por isso, deve-se exigir, a partir de agora, o cumprimento do estabelecido na legislação. “A partir desse momento o assunto já está mais do que maduro para ser exigido, inclusive, o seu não cumprimento pode ser penalizado.”
Portal Exame | 02 de agosto de 2011
@abrecon_brasil
A implosão de 130 metros da arquibancada do estádio Castelão, em Fortaleza, está marcada para às 9h deste domingo. De acordo com a Secretaria Especial da Copa, 500 kg de dinamite serão utilizadas e a implosão durará nove segundos. O Castelão é um dos 12 estádios que receberão as partidas da Copa do Mundo de 2014.
Na área implodida será construído o edifício central do estádio, com as cabines de imprensa, área VIP e sala de operações. O entulho da implosão será reciclado e utilizado na pavimentação do novo estacionamento do estádio.
No momento da detonação dos explosivos ninguém poderá ficar a menos de 200 metros do trecho da arquibancada que será implodida. Dentro do estádio, as únicas testemunhas serão câmeras instaladas em pontos estratégicos, que registrarão a ação por diversos ângulos.
Fonte: TV Verdes Mares | 11 de junho de 2011
Obrigatoriedade da Prefeitura de São Paulo em utilizar o agregado reciclado em suas obras.
DECRETO Nº 48.075, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006
Dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização de agregados reciclados, oriundos de resíduos sólidos da construção civil, em obras e serviços de pavimentação das vias públicas do Município de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO competir ao Município assegurar aos munícipes meio ambiente humanizado, sadio e ecologicamente equilibrado, nos termos do artigo 7º da Lei Orgânica do Município de São Paulo, bem como controlar e fiscalizar obras, atividades, processos produtivos e empreendimentos que, direta ou indiretamente, possam causar degradação ao meio ambiente, adotando as medidas preventivas ou corretivas pertinentes; CONSIDERANDO o volume de produtos e subprodutos de mineração utilizados em obras de pavimentação e serviços contratados pelo Poder Público Municipal, provenientes, especialmente, de empreendimentos minerários da região metropolitana; CONSIDERANDO os benefícios que a utilização de resíduos sólidos da construção civil reciclados proporcionará ao meio ambiente, gerando economia de matéria-prima virgem não-renovável;
CONSIDERANDO, finalmente, que as áreas destinadas ao transbordo e triagem de resíduos sólidos da construção civil podem garantir o fornecimento de materiais em quantidade suficiente para abastecer as obras e serviços de pavimentação das vias públicas deste Município,
D E C R E T A:
Art. 1º. As obras e serviços de pavimentação das vias públicas do Município de São Paulo deverão ser executados com a utilização de agregados reciclados oriundos de resíduos sólidos da construção civil.
§ 1º. No período máximo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da publicação deste decreto, as contratações das obras e serviços de pavimentação de vias deverão prever, em seus projetos, especificações técnicas que contemplem, em caráter preferencial, o emprego dos agregados reciclados a que se refere este decreto.
§ 2º. Findo o prazo estipulado no § 1º deste artigo, as contratações das obras e serviços de pavimentação de vias deverão prever, em seus projetos, especificações
técnicas que contemplem, obrigatoriamente, a utilização dos materiais reciclados. Art. 2º. Nas especificações técnicas de que trata o artigo 1º deste decreto, deverão ser incluídos os critérios estabelecidos pelas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBRs nº 15.115 e nº 15.116, de 30 de junho e de 31 de agosto de 2004, respectivamente, e obedecidas as disposições constantes da Especificação Técnica de Serviço ETS nº 001/2003 - Camadas de Reforço do Subleito, Sub-Base e Base Mista de Pavimento com Agregado Reciclado de Resíduos Sólidos da Construção Civil, publicada no Diário Oficial da Cidade, em 20 de março de 2003.
Art. 3º. Para os fins deste decreto, os agregados reciclados de resíduos sólidos oriundos da construção civil serão utilizados nos casos relacionados na Tabela de
Custos Unitários da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras - SIURB,sob o título "Serviços com Agregados Reciclados de Resíduos da Construção".
Art. 4º. Ficam dispensados do cumprimento das disposições deste decreto as obras eserviços de pavimentação de vias: I - executados em caráter emergencial;
II - em que a utilização dos agregados reciclados de que trata este decreto seja tecnicamente inexeqüível; III - quando não houver disponibilidade, no mercado, de material beneficiado com características adequadas. Parágrafo único. Nas hipóteses previstas no "caput" deste artigo, o não-emprego dos agregados reciclados deverá ser justificado por meio de estudo técnico demonstrativo da inviabilidade de atendimento dos critérios ora estabelecidos.
Art. 5º. As Secretarias Municipais de Serviços, de Coordenação das Subprefeituras, de Infra-Estrutura Urbana e Obras e do Verde e do Meio Ambiente poderão, mediante portaria, estabelecer normas complementares visando o integral cumprimento deste decreto.
Art. 6º. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 28 de dezembro de 2006, 453º
da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
EDUARDO JORGE MARTINS ALVES SOBRINHO, Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 28 de dezembro de 2006.
STELA GOLDENSTEIN, Respondendo pelo cargo de Secretário do Governo Municipal
Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição – ABRECON
Goiânia é um enorme canteiro de obras, com crescimento de 12% do setor de construção civil esperado para este ano, sem saber o que fazer com tanto entulho produzido em pequenas ou grandes edificações. A indústria e a população da cidade geram mais resíduos oriundos de construções, reformas e demolições do que todo o lixo doméstico destinado ao aterro sanitário. Por lei, esse tipo de resíduo não pode ser levado ao aterro administrado pelo Município. A saída das empresas caçambeiras vem sendo exportar entulho para cidades vizinhas, principalmente Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, ou depositá-lo em áreas verdes, desabitadas e à margem dos córregos da capital.
Praticamente todas as empresas transportadoras de entulho cadastradas pela Prefeitura de Goiânia – são 33 atuando na formalidade – já foram multadas pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). As secretarias de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia e de Senador Canedo confirmam que os mesmos empreendimentos também foram autuados nas cidades, por insistirem em levar entulho para áreas mais afastadas dos municípios. Os caçambeiros se aproveitam da fiscalização menos rígida nas cidades vizinhas para depositar os resíduos da construção em áreas menos movimentadas.
Na capital, pelo menos quatro empresas já foram multadas três vezes. Outra transportadora recebeu seis multas. Primeiro, depositou entulho às margens do Rio Meia Ponte, numa área de preservação permanente (APP). Depois, por mais duas vezes, destruiu a vegetação da área para continuar destinando os resíduos da construção civil. A Amma multou a empresa ainda por trafegar no centro de Goiânia sem a lona de proteção da caçamba e por depositar entulho em duas áreas urbanas.
As APPs e os córregos são os mais castigados com entulho. O Ribeirão João Leite, o Córrego Serrinha e o Córrego Cascavel recebem o lixo produzido nos canteiros de obras, o que contribui para o assoreamento dos cursos d’água. Outras áreas são tradicionais depósitos de entulho. É o caso da Vila Rosa e do Jardim Tiradentes. Moradores denunciam com freqüência à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) o depósito de entulho em áreas verdes da Vila Rosa, em lotes vazios e até nos canteiros centrais das avenidas. No Jardim Tiradentes, há ruas e vielas inteiras tomadas pelo lixo da construção civil.
Responsabilidade
Poder público, indústria da construção civil e empresas transportadoras de entulho admitem parte da responsabilidade pelo crime ambiental cometido diariamente na capital. Mas se eximem de outras obrigações, como fica claro pelo posicionamento do Sindicato da Indústria da Construção em Goiás (Sinduscon-GO). Segundo o presidente da entidade, Roberto Elias Fernandes, as empresas não acompanham a destinação do entulho dada pelas transportadoras contratadas. “O entulho vai para o aterro”, diz ele.
O aterro sanitário de Goiânia, na verdade, recebe menos de 5% dos resíduos da construção civil, material utilizado para forrar as células de lixo doméstico. O restante deveria ir para áreas degradadas autorizadas pela Prefeitura. Mas, segundo a Amma, há apenas duas áreas autorizadas na capital. O restante do entulho, cuja responsabilidade legal é do gerador, é jogado de forma irregular em APPs, córregos e áreas desabitadas.
O presidente da Associação dos Transportadores de Entulho de Goiás (Asteg), Nilson Soares Moreira, critica o direcionamento das multas somente aos caçambeiros. “Somos apenas co-responsáveis pelo lixo. Os clientes não exigem saber para onde é destinado o entulho.” Para Nilson, a Prefeitura erra ao não definir seu plano de gerenciamento de resíduos da construção civil, como prevê a resolução número 307 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Sem espaço público para destinar o lixo, ele segue para mananciais, para os municípios vizinhos e para aterros construídos pelas próprias transportadoras, como reconhece o presidente da Asteg.
Em Goiânia não há aterro específico para resíduos de construção civil nem uma única usina de reciclagem que possa minimizar o impacto do lançamento de entulho. O que existe, por enquanto, é um projeto que ainda não saiu do papel. A Prefeitura já tem uma área de quatro alqueires, no espaço do aterro sanitário, que seria utilizada para receber resíduos da construção civil. No local seria construída uma usina de reciclagem, com o propósito de reaproveitar o material de construção.
A usina seria montada com apoio da iniciativa privada. O presidente do Sinduscon-GO confirma a iniciativa. Segundo ele, o custo estimado para colocar a usina para funcionar é de R$ 400 mil. “A iniciativa privada vai bancar o projeto. Hoje só não é feita a separação do entulho porque não há uma usina de reciclagem.”
Um projeto de lei, com redação praticamente pronta, deve ser apresentado à Câmara de Goiânia ainda este ano. O objetivo da nova lei é obrigar os empresários da área a usar pelo menos 30% de material reciclado nas obras. “Além disso, todo grande gerador terá de quantificar e qualificar o entulho produzido”, afirma o diretor de Gestão Ambiental da Amma, Thiago Camargo Lopes. Segundo ele, a Amma vai disponibilizar 12 pontos de recolhimento para pequenos geradores. O destino dos resíduos, neste caso, serão erosões e áreas degradadas.
Fonte: O Popular
Caixa estimula reciclagem de entulho da construção civil
A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (27) chamada pública para implementação de projetos para gestão de resíduos sólidos de construção e demolição, feitos por consórcios públicos e prefeituras municipais. O Fundo Socioambiental Caixa poderá aplicar até R$ 3,8 milhões nos projetos. O investimento contribuirá para a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Segundo comunicado da Caixa,"a seleção tem como objetivo estimular a reciclagem de resíduos de construção e demolição, e seu reaproveitamento nas obras, além de promover a educação ambiental e a mobilização da sociedade". Os projetos serão recebidos até o dia 26 de agosto de 2011.
A geração de resíduos de construção e demolição é oriunda da construção da infraestrutura urbana e abrange a fase de implantação da obra, execução dos serviços, manutenção, reforma, desocupação e demolição. De acordo com a Caixa, estima-se que de 40% a 70% dos resíduos urbanos sejam de construção e demolição
De acordo com a Caixa, podem se habilitar aos recursos consórcios públicos para gestão de resíduos sólidos, prefeituras de municípios com mais de 100 mil habitantes ou instituições vinculadas, responsáveis pela gestão de resíduos sólidos. É condição para a seleção a existência de Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil ou Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em vigor no município onde o projeto será implantado.
O Fundo Socioambiental Caixa recebe até 2% do lucro anual do banco para realizar investimentos em projetos sociais - de cidadania inclusiva e geração de trabalho e renda; e em projetos ambientais - de proteção da biodiversidade e para cidades mais sustentáveis.
Agência Brasil | 27 de junho de 2011
A Frente Parlamentar Ambientalista do DF promove no dia 30 de junho o Seminário "A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Indústria da Construção".
Evento acontece dia 30 de junho na Câmara Legislativa do DF
O Seminário “A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Indústria da Construção” pretende mobilizar os principais atores locais para compartilhar responsabilidades e encontrar caminhos que contribuiam para a criação dos planos de gestão de resíduos sólidos que, em cumprimento da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos nº 12305, deverão ser criados pelos estados e municípios.
PROGRAMAÇÃO
8h - Café de boas vindas
ABERTURA: 8h30
Mesa de Abertura
Deputado Joe Vale - Frente Parlamentar Ambientalista do DF DF
Senador Aloisio Nunes
Representante da CBIC
Representante do SINDUSCON DF – Julio Cesár Peres
Roney Alves Silva - Representante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis
Palestras
1. Responsabilidades na gestão de resíduos da Construção e a PNRS -
Palestrante: Tarcisio de Paula Pinto IET – Informações e Técnicas em Construção Civil
2. Gestão de Resíduos da Construção Civil – Panorama Nacional
Palestrante: Professora Raquel Blumeschein -Representante da CBIC.
3. Soluções Socioeconômicas para a gestão de resíduos da Construção Civil.
Palestrante: Patrícia Mazoni – Ecoatitude
4. Sistemas construtivos racionalizados- solução para redução da geração de resíduos
Palestrante: Fernando Crosara ABCP- Associação Brasileira do Cimento Portland
5. A ABRECON – Associação Brasileira para a Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição
Palestrante: Gilberto Meirelles - Presidente da ABRECON
6. O apoio da CAIXA à Gestão Integrada de RCDs
Palestrante: Jean Benevides - Gerente Nacional de Meio Ambiente da CAIXA
ENCERRAMENTO – 12h30
Data: 30 de junho de 2011, quinta-feira
Local: Câmara Legislativa do DF
Informações e inscrições: 3348-8132 ou 3862 7118
Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição - ABRECON
Entidade vai lutar pela reciclagem de resíduos da construção
Os resíduos de construção e demolição (RCD), popularmente conhecidos como entulho, gerados em obras da construção civil ou na demolição de edificações, representam um grande volume de materiais sólidos e um dos principais problemas para as cidades.
Para lutar pelo reconhecimento da necessidade de se dar a destinação correta ao RCD, foi fundada em fevereiro último a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon) que tem, entre os seus principais objetivos expandir a atividade com a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e contribuir para a concretização da resolução Conama 307/02, com grandes projetos em âmbito nacional, como o Minha Casa, Minha Vida, a Copa 2014, as Olimpíadas 2016. A entidade também pretende se envolver com demandas em âmbito estadual de fomento ao desenvolvimento sustentável, além de auxiliar prefeituras no enfrentamento do descarte irregular de resíduos da construção civil.
Para a Abrecon, é necessário mostrar à sociedade a importância dessa atividade, conscientizando o mercado sobre os benefícios e vantagens de uso de agregados reciclados, como areia, pedrisco, bica corrida, rachão e britas em tamanhos diversos, para obras que atendam desde o setor público, construtoras, empresas de pavimentação e pessoas físicas. Segundo Hewerton Bartoli, vice-presidente da Associação e diretor da Desmontec, o cenário é positivo: "Temos uma preocupação crescente do poder público com o descarte e o beneficiamento de resíduos inertes, porém, é necessário rever a carga tributária e os incentivos para tornar o segmento mais eficiente e financeiramente atrativo", explica.
Fonte: Revista o Empreiteiro | Julho de 2011
DISPÕE SOBRE A UTILIZAÇÃO DE MASSA ASFÁLTICA COMPOSTA POR BORRACHA PROVENIENTE DE PNEUS INSERVÍVEIS
Data de apresentação: Mai 2010
““Dispõe sobre a utilização de massa asfáltica composta por borracha proveniente de pneus inservíveis e dá outras providências”.
A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA:
Art. 1º - A utilização de massa asfáltica composta por borracha proveniente da reciclagem de pneus inservíveis passará a ser prioridade na pavimentação de superfícies do município de São Paulo.
Art. 2º - Em atendimento à disposição do artigo anterior, a Municipalidade de São Paulo adotará em todas as suas obras e serviços, salvo justificativa técnica, massa asfáltica que contemple, em sua composição, de 3 (três) a 5 (cinco) por cento de borracha proveniente da reciclagem de pneus inservíveis.
Art. 3º - O licenciamento de novos empreendimentos privados, que tenham em seus projetos a previsão de pavimentação de superfícies, fica condicionado à utilização da massa asfáltica composta por borracha proveniente de pneus inservíveis.
Parágrafo único – Na pavimentação das superfícies, os empreendimentos privados deverão utilizar massa asfáltica composta por, no mínimo, 5% (cinco por cento) de borracha proveniente de pneus inservíveis.
Art. 4º - Visando facilitar a implementação desta lei, a Municipalidade de São Paulo adotará a previsão de preços da massa asfáltica composta por borracha oriunda de pneus inservíveis, em suas várias composições, na tabela de custos oficial aplicada pelo Município.
Art. 5º - A Superintendência das Usinas de Asfalto deverá adequar a sua produção de massa asfáltica aos termos desta lei.
Art. 6º - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 30 dias, contados da data de publicação.
Art. 7º - As despesas decorrentes da implantação desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 8º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.
Pavimentação Asfáltica
Muitos países têm desenvolvido legislação para direcionar seus departamentos de estradas de rodagem a investigar a possibilidade de utilização de materiais recicláveis em obras de pavimentação[36].
Nas misturas asfálticas, existem dois processos: o processo úmido e o processo seco[36]. No processo úmido são adicionadas borrachas com granulometria 0,6 mm, no cimento asfáltico de petróleo – CAP, produzindo um novo tipo de ligante denominado " asfalto-borracha" . No processo seco, partículas de borracha substituem parte dos agregados pétreos. Após a adição do ligante forma-se um produto denominado " concreto asfáltico modificado pela adição da borracha" [36].
As misturas de asfalto-borracha têm sido bastante empregadas nos Estados Unidos, principalmente nos estados do Arizona, Califórnia, Flórida e Texas, em trabalhos de recuperação estrutural de pavimentos degradados, em camadas de revestimentos de pavimentos novos e também em serviços de manutenção corretiva[35].
No Brasil a utilização do asfalto-borracha ainda é incipiente, não existe nenhum incentivo por parte do governo para a utilização do asfalto-borracha. A primeira aplicação no Brasil foi feita em agosto de 2001. As concessionárias das rodovias privatizadas estão fazendo alguns testes com a aplicação do asfalto-borracha que tem inúmeras vantagens, entre elas[34]: aumentar a vida útil do pavimento em 30%, quando comparado com o asfalto convencional; retardar o aparecimento de trincas e selar às já existentes; reduzir a espessura da camada aplicada, em até 50%, quando comparada a projetos que usam o asfalto convencional; apresentar potencial para utilização de um número significativo de pneus usados; reduzir o ruído e a manutenção do pavimento, entre outros.
Salão da Reciclagem promoverá a construção sustentável
A indústria da construção civil é considerada uma das grandes vilãs do meio ambiente.
Os entulhos gerados pela construção civil e por demolições representam cerca de 61% dos resíduos sólidos gerados nas cidades brasileiras, segundo dados da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades.
Este percentual corresponde a 90 milhões de toneladas de lixo/ano, com elevados custos de gestão, seja para os construtores, seja para as prefeituras, ou ainda para a sociedade como um todo.
Somente na Cidade de São Paulo, são geradas cerca de 20 mil toneladas por dia de resíduos da construção e demolição (RCDs).
As demolições produzem, principalmente, fragmentos de grande porte, que representam o maior problema devido à falta de locais apropriados para o seu descarte, sem a geração de passivos ambientais.
Depósitos clandestinos de entulho agravam os impactos ambientais, provocando o assoreamento de córregos e o entupimento de redes de drenagem, causando enchentes e a permeabilização do tecido urbano.
Atenta a este problema e comprometida com o esforço empreendido pela indústria da construção para reverter esse papel de vilã, a Sobratema reservou, na Construction Expo2011, um espaço especial para a apresentação de soluções para a reciclagem desses resíduos.
É o Salão da Reciclagem, cuja proposta é difundir o conceito do reaproveitamento racional dos entulhos da construção e seus benefícios, bem como as alternatgivas em termos de tecnologias voltadas para a coleta e processamento dos resídios sólidos.
visitante do salão poderá observar a apresentação de máquinas britadoras (recicladoras móveis de entulho) e moinhos, capazes de produzir agregados reciclados. O destaque será um grande britador de mandíbula, usado em demolições.
Além das máquinas e equipamentos, o salão terá espaço para a exibição de sub-produtos como blocos, bloquetes, telhas de concreto, pisos e areia, produzidos a partir de agregados reciclados.
Paralelamente ao salão, serão realizadas palestras e apresentações técnicas sobre o tema.
O Salão da Reciclagem será realizado pela Sobratema em parceria com a
Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição – Abrecon.
Fonte: Sobratema; ABRECON | 29 de julho de 2011
Plano Nacional de Resíduos Sólidos Será lançado em agosto
O segmento econômico da Construção Civil, representado na figura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apresentará até o dia 15 de agosto de 2011 uma proposição de metas, estudos e ações que posicionem o setor no Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
O prazo, até o qual a indústria da Construção terá que debater e se posicionar quanto ao tema, foi assumido pela CBIC em reunião com representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que coordenam os trabalhos de definição do Plano Nacional de Resíduos Sólidos
Nesse ínterim, a Comissão de Meio Ambiente da CBIC discutirá as propostas para o plano de metas de redução de resíduos sólidos no setor da construção com seus associados. No 83º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), que será realizado em São Paulo, em 11 de agosto, a entidade realizará um painel para reunir e consolidar as análises e contribuições de seus membros
Organograma de estudos
A CBIC integra o GT1 (Grupo de Trabalho para os Planos e Acompanhamento da Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos) que foi criado e instalado no final do mês de junho.
O GT1 tem quatro principais incumbências. A primeira delas é cuidar do acompanhamento e discussão do processo de elaboração e implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
O grupo também deve coordenar a promoção de estudos e elaboração de propostas de atendimento aos desígnios da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Outra responsabilidade do GT1 é propor ações para apoiar a elaboração, implementação, execução e revisão dos planos de resíduos sólidos (Art. 14 da Lei 12.305/2010).
Por fim, o GT1 deve coordenar a promoção de estudos e elaboração de propostas de mecanismos de cobrança dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos.
Com o objetivo prioritário de discutir e elaborar as metas de redução de resíduos do Plano Nacional, cinco subgrupos de trabalho (SGT) foram criados para os trabalhos da primeira fase e cada um responderá por um tipo de resíduo como objeto do estudo.
O CBIC integra o SGT1 que responde pela análise dos seguintes temas: Resíduos Urbanos, Construção Civil, Catadores, Geração de energia de gás metano e Logística Reversa Obrigatória. O STG1 é coordenado pelo diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa.
As metas propostas pelo GT1 serão discutidas posteriormente, no 2º semestre de 2011, nos seminários regionais que serão realizados em Belém, Recife, Campo Grande, Curitiba e São Paulo, no encontro nacional em Brasília e em consultas públicas, eventos cujas datas serão divulgadas em agosto.
https://acessa.me/gnt9
Revista Sustentabilidade | 28 de julho de 2011 |
Levi Torres
Plano Nacional de Resíduos Sólidos mais perto da versão preliminar
Em 1º de agosto, os integrantes do Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos reúnem-se para analisar o documento contendo o diagnóstico, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), algumas metas para diferentes cenários estudados e propostos pelo Grupo de Trabalho (GT1) e também um conjunto de dados e informações que podem resultar na versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Na reunião da última sexta-feira (22/7), realizada em Brasília e coordenada pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Nabil Bonduki, os integrantes do GT, que já haviam discutido o diagnóstico, tiveram a oportunidade de se debruçar sobre as metas propostas para os cenários dos resíduos sólidos urbanos, da construção civil, dos serviços de saúde, de transportes, mineração, industriais e agrossilvopastoris, considerando como se dará a inserção de catadores de materiais recicláveis.
Na ocasião, o diretor de Ambiente Urbano do MMA, Silvano Costa, informou que o Comitê Interministerial vai avaliar se esse conjunto de informações é suficiente para a consolidação da primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, documento que será colocado em discussão e receberá contribuições da sociedade nas audiências públicas regionais, a serem realizadas nos meses de setembro a novembro deste ano.
O documento também poderá receber contribuições da sociedade durante o período de realização das audiências públicas por meio da consulta pública na internet. A versão final do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, após análise e incorporação das contribuições, será apresentada na Audiência Pública Nacional prevista para novembro, em Brasília.
Além de representantes do Ministério do Meio Ambiente, participaram representantes das outras dez pastas ministeriais que compõem o Comitê Interministerial, além da Casa Civil e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, do Ibama e do Ipea.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente - MMA | 27 de julho de 2011
@abrecon_brasil
Brasil perto de regras para tratamento do lixo
Empresários, governo, ambientalistas, entidades de reciclagem e consumidores se unem em torno de uma única versão do projeto que regule o gerenciamento do lixo no Brasil. Outras 140 propostas também têm o tratamento de resíduos sólidos como foco
Além do PLS 354/89, que está sendo analisado pelo Senado, tramitam hoje no Congresso Nacional 140 projetos sobre qual deve ser a destinação do lixo produzido no país
Senado concentra as expectativas pela aprovação de uma lei que regule o gerenciamento do lixo no país. O projeto que define uma Política Nacional de Resíduos Sólidos chegou à Casa em março passado depois de 19 anos em discussão na Câmara. E os senadores já estão prestes a votar a proposta final.
O texto, que tem como referência projeto do ex-senador Francisco Rollemberg (PLS 354/89), impõe obrigações a empresários, governos e cidadãos no gerenciamento dos resíduos sólidos.
A proposta foi aprovada na Câmara após amplo acordo entre empresários, governo, entidades de reciclagem e até consumidores. Por conta disso, depois da aprovação na Câmara, deputados e ambientalistas pediram ao presidente do Senado, José Sarney, prioridade para o projeto. Na ocasião, o diretor de Mobiliza
A Terra Usina Construtora
conta com uma política ambiental em prol da reciclagem e reaproveitamento de materiais, contribuindo assim para a preservação da natureza e bem-estar de todos.
BENEFÍCIOS